quarta-feira, 19 de maio de 2010

VOCÊ COLHE NATURALMENTE O QUE PLANTA

Tenho pensado sobre algumas coisas que já vi, vivi e ouvi no decorrer da minha caminhada nesta vida.
Saibam que as pessoas realmente recebem de volta tudo o que merecem na hora certa, no momento certo.
De nada adianta você odiar as pessoas, e desejar-lhes o mal, ou inflingir-lhes o mal, porque aquilo que elas plantam, com certeza colhem, sem atraso, no momento ideal, em intensidade muito maior do que plantaram.
Até onde podem ir as pessoas para alcançar seus objetivos, de forma desleal, egoísta e maquiavélica?
Estas pessoas detem o poder ou acham que tem o poder, e o usam pensando em seus próprios interesses, não importa por qual meio irão atuar, importam apenas os resultados.
Os meios? Pra que se importar com eles? Para este tipo que descrevo, é básico: é só usar as pessoas, como fantoches, como vias de manipulação, sem dar a sua própria cara a tapa, é claro, e deste modo alcançar o que querem.
E os meios? Quem são os meios? São os honestos, os corretos, os trabalhadores, os dedicados, os que buscam a verdade. E que, nestes casos, são manipulados, envolvidos em corrupção, e correm o risco de perder a sua dignidade, tudo em risco de não perder o emprego, ou de não criarem conflitos, ou de se sentirem bem com o seu oponente, evitando situações constrangedoras e tentando resolver problemas de modo mais rápido.
Como reagir? É possível reagir ao poder da persuasão, da coação, da corrupção, sem deixar sequelas?
A fuga... talvez seja esta a maneira mais eficaz, sumir pra longe, trocar de rumo, iniciar tudo de novo. Mas a fuga vem acompanhada de covardia, de não enfrentamento das aflições.
No entanto, a fuga pode servir de liberdade. Liberdade para descrever as angústias, apontar os erros, descrever todos os meios que levaram a determinado fim.
Como um pássaro capturado que escapa de uma gaiola e sai contando a todos os outros. Não vá naquela direção. Não adianta você cantar bonito, ou mostrar sua linda penagem. Nada disso o levará a liberdade. Somente pela fuga você conhecerá a liberdade. Mas antes de tudo, evite ser aprisionado. Você não precisa sentir as dores da apreensão, e o sofrimento diário da prisão. Você merece a liberdade.
Hoje imagino este pássaro se unindo a muitos outros, retornando ao local voraz onde viveu, e numa grande revoada, mostrar do que é capaz, ao se unir. Ao se unir aos seus. Mostrando como é forte, aquele que um dia foi considerado insignificante, como é útil o que foi chamado inútil e como é poderoso o que foi taxado de tolo.
Então retorno ao anteriormente colocado. As consequencias vem, de forma natural. E o que era predador vira presa. E a presa vira predador. O que praticou o mal sofrerá todo o mal, o qual sempre buscou, mesmo sem saber. E o que era oprimido e coagido retorna forte, imponente e poderoso, apenas para assistir o desenrolar dos fatos, que desfavorecem o opressor, tornando-o vítima de seu próprio cruel e destruidor veneno.
Por isto, meu amigo, não pratique a maldade. Deixe que a pessoa se envolva em seus loucos devaneios pelo poder e pela opressão. Deixe-a sentir seus momentos de poder e que desfrute muito bem destes momentos, porque após a sua derrota, somente um imenso remorso e rancor vai sobrar pra que desfrute e por muito mais tempo, talvez até o seu fim.


Jamil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Poste aqui o seu comment